Desenhado por: Joana Marques
Esta cozinha for projetada tendo em mente dois blocos de desenvolvimento, que se subdividem em funções subsequentes: a ilha central, generosa e com duas faces; o alçado de parede também com dois grupos de mobiliário.
Na ilha desenvolve-se assim a zona de confecção, com a placa com exaustor integrado, permitindo a aplicação de uma luminária de grandes dimensões, minimalista e contínua a toda a ilha. Do lado oposto existe uma zona de sentar, para refeições rápidas e convívio, assim como uma pequena vitrine que embeleza o monólito.
No alçado de parede foram colocadas as funcionalidades de lavagem e armazenamento de alimentos (frigorífico integrado e despensa). O lava loiça é realizado no mesmo material do tampo, minimizando juntas com desnível, de forma a promover a limpeza e higienização. Esta superfície é também ligeiramente rebaixada (o rebordo à volta desta bancada é 5mm mais elevado) o que evita a fuga das águas. As prateleiras integradas na forra de pedra são iluminadas na sua face superior, com iluminação LED embutida.
A marcenaria desenvolve-se em linhas retas, com ilhargas ao pavimento entre cada módulo, dando uma ideia de caixas que se repetem e estão ligadas ao pavimento. O elemento diferenciador neste projeto é sem, dúvida o tampo trabalhado, composto por dois elementos de 2 cm de espessura com borda redonda e com avanço no elemento superior. Este pequeno detalhe traz uma leveza e requinte a uma cozinha, que de outra forma, seria pesada e estática.
Pensando no projeto do ponto de vista da sustentabilidade, reduziu-se a diversidade de materiais a um mínimo, sendo a marcenaria composta por bambu, com puxador integrado na porta; os tampos, forra de parede, prateleiras e lava loiça são em pedra compósito com elevado teor de minerais reciclados; os eletrodomésticos são, claro, da AEG da gama EcoLine, nomeadamente o Forno compacto a Vapor, a Placa de indução com Exaustor Integrado, o Combinado de Integrar e a Máquina de Lavar Loiça de Integrar. Também a máquina de café integrada é da AEG, sendo este o pequeno luxo da nossa cozinha, porque a sustentabilidade passa por termos um estilo de vida que possa ser mantido com o menor esforço possível. E ainda que o café esteja em risco de ser um bem cada vez mais escasso devido às alterações climáticas, esperamos que ainda possa ser disfrutado por muitos anos, se todos tomarmos as acções o mais responsáveis possível.
Refletindo um pouco sobre os materiais escolhidos, a escolha recaiu no bambu uma vez que é considerado um recurso renovável de rápido crescimento que pode ser colhido sem causar danos ao meio ambiente. Também é naturalmente resistente à umidade e insetos, tornando-o um material durável e de baixa manutenção.
A pedra escolhida possui uma tecnologia inovadora, uma nova forma de fazer pedra composta, que mistura minerais premium com materiais reciclados, ou seja apenas entre 10% e 40% de sílica cristalina. Esta abordagem permite reduzir a procura por minerais naturais e como tal, a intervenção danosa no meio ambiente. Para além disso é um material que é fabricado com 99% de água reciclada e 100% de energia renovável. Tudo isto mantendo as características da pedra composta tradicional, com manutenção mínima e alta resistência manchas e riscos.
Por último a gama AEG EcoLine é a escolha ideial para este projeto, uma vez que estes produtos reduzem o impacto ambiental ao longo da sua utilização, em casa do consumidor. São produtos mais eficientes com base na etiqueta energética EU, sem comprometer o desempenho. Porque ser sustentável baseia-se em fazer as melhores escolhas para o planeta, tentando manter o nível de conforto que a vida moderna exige.